quinta-feira, 18 de junho de 2009

Cheirinho a Santos!

Saído da obra, passeio com os colegas até à lanchonete para umas Original e uns pasteis (bons pasteis e melhores originais, hein!?). Por onde fomos? Beleza... Pela praia mesmo!
Santos é conhecida pelo seu clube (Leo, Leo, Leo) e claro, pela enorme quantidade de prédios completamente tortos. Há um, inclusivé, a que chamam Torto. Espectáculo!
Este não é o Torto, mas direito é que ele não está! (No conjunto dos três ao centro, é o da direita... Ao vivo nota-se bem melhor!!)
É só um cheirinho...


With love from Canal 3,
Marco

4 comentários:

filipe disse...

pode ser de mim... mas estão tortos como? tipo torre de pisa? é que para mim parecem normais, assumo uma ligeira deformação que para mim é paralaxe da fotografia.

de qualquer forma e a galera do brasili? e no calçadão de santos tá tudo saradão? e já pegaste um ônibus? e a água desce o ralo com o movimento sinistrógiro como defendia o coriolis? hahaah

abraço
filipe

Marco Rocha disse...

Pá... Esta pode não ser a mais feliz para se perceber isso...
Vou postar umas onde seja mais claro.
Quanto à água no ralo, sinistrógiro, inversso ou mesmo ao contrário dos ponteiros do relógio.
Confirmas?!

Abracinhos

filipe disse...

confirmo sim!!!! E porque?

Passo a explicar:
Gaspard-Gustave Coriolis é conhecido principalmente pelo teorema de mecânica que leva seu nome e pela força de Coriolis, que corresponde a uma lei da cinética: Toda partícula em movimento no hemisfério norte é desviada para a sua direita (para a sua esquerda no hemisfério sul).

O efeito de Coriolis
No equador, o movimento para leste da Terra devido à sua rotação é de cerca de 1670 km/h mas esta velocidade vai decaindo à medida que caminhamos para os pólos (1450 km/h a 30ºN de latitude). Se em Lisboa medirmos a velocidade da Lua, usando, por exemplo, um aparelho baseado no efeito de Doppler, verificaremos que ela parece aproximar-se de nós a cerca de 1279 km/h quando nasce e a afastar-se de nós à mesma velocidade quando se põe. De facto somos nós que estamos a mover-nos a essa velocidade, devido à rotação da Terra.
Por causa do efeito da rotação da Terra em direcção a Leste, um objecto quando cai não cai precisamente na vertical. Cai num ponto ligeiramente a leste da vertical. A diferença é mínima, claro. Uma queda de 1 km de altura corresponde a um deslocamento de apenas 70 cm. O fenómeno pode ser explicado notando que a velocidade tangencial devida à rotação no alto de uma torre de 1 km de altura é ligeiramente superior à da sua base por causa do raio de rotação ser maior (em Lisboa seria de cerca de 1280 Km/h em vez dos 1279 km/h no solo). Por essa razão, visto do espaço, o objecto descreveria um arco e cairia num ponto mais a leste. No mesmo intervalo de tempo, a base da torre ter-se-ia movido também no espaço, por causa da rotação da Terra, mas como a velocidade radial no solo é menor ter-se-ia movido menos para Leste.

Contudo esta é apenas uma explicação aproximada do fenómeno. De facto, o efeito conjunto da aceleração de Coriolis e da aceleração centrífuga, devidas ao movimento de rotação da Terra, fará com que o objecto caia a sudeste da vertical, no Hemisfério Norte e a nordeste da vertical, no Hemisfério Sul.

Um exemplo mais prático: no hemisfério norte, quanto um míssil é enviado de uma latitude média em direcção a Norte vai viajar sobre regiões que giram a menor velocidade do que o local de onde foi lançado. O míssil acabará então por se ir deslocando cada vez mais para leste do meridiano de disparo. Num mapa, a sua trajectória aparecerá com uma curvatura para a direita. No hemisfério sul, a curvatura será para a esquerda.

De notar, no entanto, que, de facto, o efeito será análogo para um míssil enviado noutra qualquer direcção e que a trajectória do míssil seria descrita como uma linha recta perfeita por um astronauta que a visse da Lua! Este modo de «explicar» o aparecimento da força de Coriolis é um bocado enganador, porque a força de Coriolis opera independentemente da direcção na qual um objecto se move.

Outro modo de interpretar este fenómeno é notar que, para que o momento angular m.w.r^2 seja conservado, a velocidade angular w (rad/s) tem que aumentar quando a distância r ao eixo de rotação diminui. (V=w.r).

De qualquer forma podem ler um pouco mais aqui

texto adapatado d'aqui

Mana disse...

... as coisas que uma pessoa aprende neste sitio, hein?... mas olha, quero mais! Escreve mais que eu gosto de ler, vá!!!!
A tua sobrinha manda beijinhos! ;)