Fui jantar há pouco. Desci as escadas do meu segundo andar e entrei na sala de jantar do Don Paquito. Anormalmente cheia. Bem, anormalmente não posso garantir uma vez que só ontem é que jantei aqui. Mas seguramente com muito mais gente que ontem.
Como ontem escolhi uma mesa com boa vista para a sala e que não seja muito exposta. Gosto de ver quem passa mas não gosto que se ponham a ver o que estou a comer. Tenho destas coisas. Pousei as minhas coisas e fui ao Buffet. O camarero, como ontem, perguntou-me o que queria informando-me que para além do que estava exposto no Buffet havia ainda Champiñones rellenos (recheados), Strogonof e Chocos en salsa.
Ontem havia incorrido no erro de não pedir um peixe espada (Espadarte) e me ter ficado pelo Buffet. Não foi um erro muito crasso uma vez que acabei por comer um belo salmão assado com umas batatinhas assadas e um bocado de beterraba. Ainda hoje estou para perceber porque raio gosto tantode beterraba. Mas gosto! Com uma saladinha e um queijinho de entrada, o salmão e ma espécie de doce de iogurte fiquei jantado. mas confesso ter invejado o Espadarte, os Canelonis e a tábua de ibéricos que via passar.
Hoje ia preparado para não me deixar enganar! O camarero perguntou e eu respondi. Pedi de entrada os Champiñones e de prato os Chocos em molho de qualquer coisa que logo descobriria.
Até então estava plenamente convicto que já havia descoberto a diferença entre as Setas e os Champiñones. As Setas sendo cogumeelos selvagens e os outros de conserva. Não. Estava enganado. O que me veio parar ao prato eram três cogumelos frescos, sem pé, com uma espécie de molho de alho picantezinho com um camarão. Assim que como fazendo da cabeça do cogumelo um pequeno prato de sopa. A sopa, está visto, era o creme com um camarão. Acompanhavam os cogumelos três espargos verdes, frescos, trazendo ao prato um sabor, aroma e uma apresentação bastante interessante. Gostei, não me tinham enganado!
Mas de repente a questão apareceu... Então afinal qual é a diferença entre os dois? Calculo que os Champiñones sejam cogumelos brancos. Se não for isso hei-de perceber!
Os chocos, esses, eram lulas... Já me tinham enganado! Raios! Nada que um prato de beterraba a acompanhar não resolva. Ficou resolvido!
Continuei comendo e vendo as gentes que passavam. Bifes, bifes, e ocasionalmente um espanhol comercial de alguma empresas vendendo algum produto a algum cliente. Ou pelo menos foi o que o camarero me disse quando me confundiu por um comercial dinamarquês que vende camas de praia na Costa del Sol. Estranha confusão, não? Enfim, na Happy Hour lá lhe expliquei o que faço aqui enquanto desgustava (porpositado, ok?) duas cañas pelo preço de uma.
Mas enquanto observava um típico casal de ingleses, ele com a sua caneca, ela com a sua caña, eis que do ar sugiu algo especial. E quando digo do ar foi mesmo do ar... A música que passava. Quando imagino uma música portuguesa no estrangeiro, mesmo aqui, na vizinha espanha, imagino uma qualquer canção da nossa muito ilustre Mariza, dos afamados madredeus, da Dulce Pontes, ou até mesmo dos irreverentes Moonspell ou ainda, os que eu pessoalmente acho que têm mais potencial, dos internacionais The Gift. São estes nomes que me surgem quando penso na internacionalização da música portuguesa. Nunca, em qualquer momento pensaria que a fixação portuguesa de comer tudo o que a TVI vende sobre a forma de novelas chegasse ao outro lado das nossas fronteiras. Estava enganado. Mas que porra! Conseguem vocês imaginar a minha cara quando, do nada, na sala de jantar do meu hotel, a 700Kms da minha casa, o cabresto do coxo se põe a cantar como todo o tempo do mundo qualquer coisa!? Xiiiiii! Quase me destruiu o jantar! Vá... isso também não! Mas que raio! Tanta coisa boa e o que damos a conhecer pelo mundo, ou pelo menos pela Andalucia, é o Todo do tempo do Mundo do Paulo Gonzo!?
Resultado, tive de ir comprar tabaco...
Hoje lanço aqui um apelo (é coisa de cronista, não?).
Portugueses! Estendam a bandeira nacional do lado de fora das vossas janelas!
Esperem... este já foi feito e não tem nada a ver com o assunto... esqueçam!
Ok, já sei!
Dêem a ouvir a todos os estrangeiros que conhecem, mesmo todos, madeirenses, açorianos e algarvios incluidos, música portuguesa que não Paulo Gonzo, João Pedro Pais, Mafalda Veiga, D'zirt (é assim?), e todos os outros que a TVI lança ou endorsa!
Acredito que assim, com tempo, certamente teremos os Da Weasel a encher o Olimpia de Paris!
Raios... tarde outra vez... Bem, não interessa quem enche o quê. o importante é que nenhum português seja sujeito novamente a ouvir Paulo Gonzo seja onde for, sem ser claro depois do jantar na M80. Aí ele ainda pode cantar... MAS SÓ DEPOIS DO JANTAR, NUNCA DURANTE!
Vamos lá pessoal! Vamos explusar o Paulo Gonzo da música nacional!
Porra, que grand' àpelo que fiz agora mesmo! Espectacular!
With love from Hotel Don Paquito,
Marco
Como ontem escolhi uma mesa com boa vista para a sala e que não seja muito exposta. Gosto de ver quem passa mas não gosto que se ponham a ver o que estou a comer. Tenho destas coisas. Pousei as minhas coisas e fui ao Buffet. O camarero, como ontem, perguntou-me o que queria informando-me que para além do que estava exposto no Buffet havia ainda Champiñones rellenos (recheados), Strogonof e Chocos en salsa.
Ontem havia incorrido no erro de não pedir um peixe espada (Espadarte) e me ter ficado pelo Buffet. Não foi um erro muito crasso uma vez que acabei por comer um belo salmão assado com umas batatinhas assadas e um bocado de beterraba. Ainda hoje estou para perceber porque raio gosto tantode beterraba. Mas gosto! Com uma saladinha e um queijinho de entrada, o salmão e ma espécie de doce de iogurte fiquei jantado. mas confesso ter invejado o Espadarte, os Canelonis e a tábua de ibéricos que via passar.
Hoje ia preparado para não me deixar enganar! O camarero perguntou e eu respondi. Pedi de entrada os Champiñones e de prato os Chocos em molho de qualquer coisa que logo descobriria.
Até então estava plenamente convicto que já havia descoberto a diferença entre as Setas e os Champiñones. As Setas sendo cogumeelos selvagens e os outros de conserva. Não. Estava enganado. O que me veio parar ao prato eram três cogumelos frescos, sem pé, com uma espécie de molho de alho picantezinho com um camarão. Assim que como fazendo da cabeça do cogumelo um pequeno prato de sopa. A sopa, está visto, era o creme com um camarão. Acompanhavam os cogumelos três espargos verdes, frescos, trazendo ao prato um sabor, aroma e uma apresentação bastante interessante. Gostei, não me tinham enganado!
Mas de repente a questão apareceu... Então afinal qual é a diferença entre os dois? Calculo que os Champiñones sejam cogumelos brancos. Se não for isso hei-de perceber!
Os chocos, esses, eram lulas... Já me tinham enganado! Raios! Nada que um prato de beterraba a acompanhar não resolva. Ficou resolvido!
Continuei comendo e vendo as gentes que passavam. Bifes, bifes, e ocasionalmente um espanhol comercial de alguma empresas vendendo algum produto a algum cliente. Ou pelo menos foi o que o camarero me disse quando me confundiu por um comercial dinamarquês que vende camas de praia na Costa del Sol. Estranha confusão, não? Enfim, na Happy Hour lá lhe expliquei o que faço aqui enquanto desgustava (porpositado, ok?) duas cañas pelo preço de uma.
Mas enquanto observava um típico casal de ingleses, ele com a sua caneca, ela com a sua caña, eis que do ar sugiu algo especial. E quando digo do ar foi mesmo do ar... A música que passava. Quando imagino uma música portuguesa no estrangeiro, mesmo aqui, na vizinha espanha, imagino uma qualquer canção da nossa muito ilustre Mariza, dos afamados madredeus, da Dulce Pontes, ou até mesmo dos irreverentes Moonspell ou ainda, os que eu pessoalmente acho que têm mais potencial, dos internacionais The Gift. São estes nomes que me surgem quando penso na internacionalização da música portuguesa. Nunca, em qualquer momento pensaria que a fixação portuguesa de comer tudo o que a TVI vende sobre a forma de novelas chegasse ao outro lado das nossas fronteiras. Estava enganado. Mas que porra! Conseguem vocês imaginar a minha cara quando, do nada, na sala de jantar do meu hotel, a 700Kms da minha casa, o cabresto do coxo se põe a cantar como todo o tempo do mundo qualquer coisa!? Xiiiiii! Quase me destruiu o jantar! Vá... isso também não! Mas que raio! Tanta coisa boa e o que damos a conhecer pelo mundo, ou pelo menos pela Andalucia, é o Todo do tempo do Mundo do Paulo Gonzo!?
Resultado, tive de ir comprar tabaco...
Hoje lanço aqui um apelo (é coisa de cronista, não?).
Portugueses! Estendam a bandeira nacional do lado de fora das vossas janelas!
Esperem... este já foi feito e não tem nada a ver com o assunto... esqueçam!
Ok, já sei!
Dêem a ouvir a todos os estrangeiros que conhecem, mesmo todos, madeirenses, açorianos e algarvios incluidos, música portuguesa que não Paulo Gonzo, João Pedro Pais, Mafalda Veiga, D'zirt (é assim?), e todos os outros que a TVI lança ou endorsa!
Acredito que assim, com tempo, certamente teremos os Da Weasel a encher o Olimpia de Paris!
Raios... tarde outra vez... Bem, não interessa quem enche o quê. o importante é que nenhum português seja sujeito novamente a ouvir Paulo Gonzo seja onde for, sem ser claro depois do jantar na M80. Aí ele ainda pode cantar... MAS SÓ DEPOIS DO JANTAR, NUNCA DURANTE!
Vamos lá pessoal! Vamos explusar o Paulo Gonzo da música nacional!
Porra, que grand' àpelo que fiz agora mesmo! Espectacular!
With love from Hotel Don Paquito,
Marco
5 comentários:
Chiça já gostas de beterrabas!!! Para a próxima gostas de curgettes gratinadas!!!!! Que paneleirice....
talvez em tenhas degustado silarcas em vez desses champinones ou setas espanhóis.
ah!!! é d'zrt, são as iniciais deles na série, o david, o zulmiro (será?), o ruca (o cãozinho da coordenadora chefe) e o tópê...
Com esses nomes compreendo agora perfeitamente a utilização de um acrónimo
Xiii... Acrónimo!
Há uma pequena correcção que deve ser feita a este post...
Todo o tempo do mundo é do Rui Veloso...
Mas o importante mantem-se. Não espalhem músicas do Paulo Gonzo!
curgettes gratinas é bem bom... eu gosto bastante...
manel
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